A entrada na República Tcheca se deu depois d’eu passar por Dresden, na Alemanha, seguindo o rio Elba, que no país dos marionetes se chama Labe. Algumas curiosidades despertam atenção, como por exemplo a existência de placas da antiga Tchecoslováquia e uma infinidade de equipamentos militares, especialmente às margens dos rios.
A República Tcheca é linda e viajar de bicicleta pelo país uma maravilha! Além disso, os Tchecos (especialmente no interior) são mais receptivos do que a imagem que se faz deles, só é preciso entendê-los. Isso se dá por conta de um pequeno problema – a comunicação. Após ser ocupada pelo exército alemão, o país ficou sobre influência russa por aproximadamente 40 anos, até a década de 90. Isso faz com que as pessoas mais idosas saibam falar o tcheco e o alemão; as pessoas de meia idade falam tcheco e russo e apenas os mais novos tem noções de inglês.
Mas não se assuste, quebrando o gelo inicial os tchecos são muito abertos, tem uma formação social invejável e não se deixam intimidar por nenhuma tentativa de opressão, seja política, econômica ou policial. O camping selvagem por aqui (assim como em quase toda Europa ocidental) é proibido, mas de acordo com meu amigo Kuba, “nenhum policial pode te impedir de fazê-lo”. Deu pra entender?
Abaixo os álbuns de fotos da Tcheca:
E os textos, é claro:
Dresden – Praga: pelas margens do Elba (Labe)
Praga: a capital tcheca
Praga – Viena: pedalar é um sonho
Dicamelo 